Desde o seu primórdio, homem e animal andam lado a lado. Nos tempos das cavernas os chacais (antecedentes dos lobos) pouco a pouco se aproximaram dos homens, de início como uma troca de favores - os chacais avisavam quando algum outro animal se aproximava e em recompensa ganhavam restos da caça. Esta união, que de início funcionou como troca, logo passou a ser afetiva, e podemos ver animais gravados em antigas figuras rupestres, ficando clara a importância deste elo.
No decorrer da nossa história, podemos ver o quanto este vínculo foi se transformando... no Egito Antigo os animais (gatos principalmente) eram considerados sagrados e davam nome à Deuses. Enquanto que na Grécia eram gravados em moedas.
Somente em 1700 os animais foram domesticados e passaram a ficar mais próximo dos lares.
Pouco tempo se passa, e em 1790 essa parceria homem-animal passa a ser usada com fins terapêuticos, este fato ocorreu na Inglaterra (Retiro York) em uma Instituição de Saúde Mental, na qual os pacientes participavam de um programa, que consistia na permissão de cuidar de animais de fazenda como reforço positivo.
No Brasil, dados apontam que a primeira profissional a utilizar a técnica foi a Dra Nise da Silveira em 1950, médica psiquiatra junguiana, que utilizava co-terapeutas - cães e gatos, com seus pacientes no Centro Psiquiátrico Nacional Pedro II, no Engenho de Dentro/Rio de Janeiro.
Contei bem resumidamente a história da interação homem-animal, pois acho esta trajetória muito importante, logo mais adiante irei detalhar melhor alguns destes tópicos.
Abços 
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